A histerectomia laparoscópica deve ser oferecida como uma grande alternativa para as pacientes candidatas à histerectomia abdominal, incluindo portadoras de mioma uterino, adenomiose, endometriose, hiperplasia endometrial atípica e displasias cervicais.
A via vaginal para a remoção do útero deve ser a preferencial em casos de prolápso uterino. Quanto às vantagens da histerectomia laparoscópica, temos a quase ausência de cicatriz abdominal, muito importante do ponto de vista estético, e que determina menos dor no pós-operatório, proporcionando uma alta precoce em menos de 24 horas.
A maioria das pacientes poderá retornar às atividades profissionais em um período inferior a 15 dias após a cirurgia. A primeira histerectomia, como a primeira colecistectomia (remoção da vesícula biliar), por vídeo laparoscopia datam do final da década de 80. A penetração e a aceitação da colecistectomia por videolaparoscopia dentro da cirurgia geral é indiscutível.
A tendência mundial na ginecologia é a mesma, ou seja, que a remoção do útero se dê por vídeo laparoscopia, à princípio. As vantagens à mulher são tantas, que a preferência da própria paciente fica evidente quando o método laparoscópico lhe é oferecido.
Com a modernização cada vez maior dos equipamentos cirúrgicos e anestésicos aliados à qualificação contínua do profissional médico são poucas as contra-indicações ao método vídeo laparoscópico: distúrbios de coagulação, contra-indicação de anestesia geral, hérnias medianas e diafragmáticas de grande volume.
Os paradigmas em medicina também, mais cedo ou mais tarde, são quebrados com a incorporação cada vez maior da tecnologia robótica. O futuro que seria distante se torna presente rapidamente, mas a boa relação médico-paciente é fundamental para que, na transparência de informações, seja feita a melhor opção.
Agende sua consulta com Dr. Orlando Monteiro Jr. especialista em endometriose e reprodução humana há 25 anos em São Paulo e Campo Grande MS.
(CRM/SP 73.806 - CRM/MS 3.256 - TEGO 568/95)