A infertilidade é considerada um problema de saúde, com impactos físicos, emocionais e sociais para os casais. Segundo o Conselho Federal de Medicina, os tratamentos de reprodução assistida são indicados para auxiliar casais heteroafetivos que enfrentam dificuldades para engravidar, respeitando os aspectos éticos, médicos e legais envolvidos.

No caso de casais heteroafetivos, o processo inicia com uma avaliação completa da fertilidade do homem e da mulher. A partir dessa análise, são indicadas as técnicas mais adequadas para cada situação, como:

• Relação programada, quando há ovulação monitorada e orientação sobre o período fértil;

• Inseminação intrauterina (IIU), em que o sêmen do parceiro é processado em laboratório e inserido no útero da mulher no momento ideal;

• Fertilização in vitro (FIV), indicada em casos mais complexos, como endometriose, alterações tubárias ou fator masculino severo;

• Congelamento de gametas, quando há necessidade de preservar a fertilidade por questões médicas ou sociais.

Todos os procedimentos são realizados em ambiente especializado, com acompanhamento médico rigoroso e suporte emocional ao casal. O objetivo é oferecer um tratamento seguro, personalizado e com as maiores chances de sucesso, sempre respeitando os desejos e expectativas da família que está sendo construída.